Guel,
como é mais conhecido, recebeu a reportagem do Interior da Bahia em sua
residência, em Riachão, quando narrou com detalhes o episódio em que
quase acaba em tragédia. Ainda demonstrando sentir dores no pescoço e
nas costas e com um hematoma ao lado do olho esquerdo, ele adiantou que,
dificilmente voltará a apitar uma partida de futebol em Riachão.
“Só
se for com muita segurança, mas na situação que está aí, eu não apito
mais”, adiantou. “Eu nunca apanhei na minha vida como domingo. Estou
todo arrebentando. Foram mais de 20 homens dentro de campo, me agredindo
com murros e pontapés. Pensei que não ia sair vivo com tanta pancada
que tomei”, revelou, mostrando o saldo da pancadaria e os remédios que
estava tomando para combater as dores, um Sedilax e Diprin.
Orlando
Soares disse que não houve motivo para a reação enfurecida dos
torcedores. “Estava tudo normal, nem os próprios jogadores reagiram. O
jogador que eu expulsei deu um soco no adversário dentro da área e eu
não poderia fazer nada a não ser expulsá-lo. Quando eu estava anotando o
cartão, só recebi um morro pelas costas”, disse.
O
árbitro disse que, após o primeiro murro, nem teve como reagir. “Eu
ainda tentei correr, mas depois que um me deu o murro, vi vários
entrando em campo e correndo em minha direção. Corri, mas eles vieram,
me seguiram, chutando e dando murro por trás”, lembrou.
Socorro
Orlando
Soares disse ainda que só conseguiu escapar por causa de torcedores de
Barreiros e Cancela Preta que não concordaram com as agressões. “Eles me
colocaram com os bandeirinhas (Dernival e Ney) dentro do carro e
impediram que as pessoas nos agredissem mais. Mesmo assim, eles cercaram
o carro e ficaram ameaçando. A sorte foi um rapaz que apareceu e tomou a
frente deles, fingindo que estava com uma arma. Se ele não faz aquilo,
não sei o que poderia ter acontecido”, detalha.
Sobre
as pessoas que ficaram feridas, Orlando disse que não sabe explicar.
“Aconteceu logo um grande tumulto entre eles. Eu souber que tinha gente
furada, mas a Policia quando chegou revistou todo mundo. Depois nós
viemos para a Delegacia em Riachão para dar mais esclarecimentos”,
comentou, confirmando ainda que o seu auxiliar Ney correu para lhe
socorrer, “mas passal mal”
Depoimentos
Nesta
quarta-feira (16) todos os envolvidos na confusão irão depor na
Delegacia de Riachão do Jacuipe. Orlando Soares, os bandeirinhas
Dernival e Edney, além de alguns agressores e feridos que foram
identificados.
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Por Evandro Matos
O juiz consegue se lembrar de todas as agressões sofridas, mas não cosegue lembrar das facadas que poderia ter tirado a vida de quatro pessoas?
ResponderExcluirE que facadas em? So foram em lugares extremamente perigosos,em consequencia disso a vítima ainda se encontra em estado grave...
Que palhassada isso ' aff's
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