Juíz fere duas pessoas em confusão em uma partida de futebol na Terra Branca

partida foi suspensa quando o Corinthians de Cancela Preta vencia por 2 a 0.

Na foto (arquivo) as duas equipes que se enfrentaram neste domingo

Uma confusão iniciada na metade do segundo tempo de uma partida válida pela Copa do Interior em Riachão do Jacuípe, na tarde deste domingo, 13, resultou em duas pessoas identificadas apenas pelos apelidos Nenenzinho e Jaquinho, feridas no campo de futebol do Povoado de Terra Branca. Nenenzinho recebeu dois golpes no abdômem e passa por uma cirurgia no Hospital Clériston Andrade em Feira de Santana neste momento (22h), enquanto Jaquinho que é seu primo recebeu um golpe em um dos braços sem muita gravidade.
De acordo com um morador que entrou em contato com a redação do CN e pediu para que seu nome não fosse revelado, a equipe local Nova Esperança perdia o jogo por 2 a 0, para o Corinthians de Cancela Preta, quando teve uma penalidade a favor dos donos da casa e não foi marcado, depois uma confusão no jogo, o árbitro conhecido por Guel  expulsou um jogador do Nova Esperança e deixou de expulsar o atleta do Corinthians,  que segundo o morador merecia também o cartão vermelho. A torcida enfurecida invadiu o campo e um torcedor acertou um soco no juíz, depois invadiram outros homens para pegá-lo , neste momento ele sacou um punhal que estava na cintura e passou a golpear os torcedores.
A população chamou a polícia que se deslocou da cidade que fica a cerca de 42 km, (via distrito de Barreiros ) enquanto o árbitro e os dois auxiliares estavam dentro de um carro cercados pelos moradores que impediram a saída, ao mesmo tempo que aguardavam a chegada dos policiais. Assim que a guarnição chegou, entendeu o caso e com o trio de árbitro dentro do veículo, solicitou que o carro seguisse para o centro da cidade enquanto fez escolta para evitar que os torcedores apedrejassem o veículo.
Nossa redação não foi informada se o juíz foi levado para a Delegacia, mas que os familiares irão nesta segunda-feira,14, prestar queixas é certo.

Por: Raimundo Mascarenhas